Fábinho Tardin afirma que esta é a única possibilidade do setor receber investimentos
O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador reeleito Fabinho Tardin (DEM), que foi o mais votado no último dia 15 de novembro com mais de 3,2 mil votos, afirma que o único caminho para trazer melhorias para os serviços públicos de água e esgotamento sanitário no município é a privatização do setor. Com isso, ele vai na contramão do que pensa o prefeito eleito, Kalil Baracat (MDB), que aposta suas fichas na construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Cristo Rei para resolver a quase que diária de falta d´água em Várzea Grande.
“Durante a campanha, discuti muito com o prefeito Kalil Baracat, que o caminho para resolver o problema de água em Várzea Grande é a privatização do Departamento de Água e Esgoto. Com recursos suficientes, fazer investimentos e aí sim sanar o problema de água e esgoto em Várzea Grande”, disse o democrata, durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, no último dia 25.
Questionado se isso poderia gerar alguma contenda com o prefeito, que foi apoioado pela atual prefeita Lucimar Campos (DEM), Fabinho afirma que política é a “arte do convencimento”. “A política é a arte convencimento. Tenho certeza que o prefeito, um jovem dinâmico, vai conhecer ainda mais a realidade de Várzea Grande, e nesses 6 primeiros meses, verá a necessidade real de privatizar o DAE. Tenho certeza que ele não vai querer acabar o mandato sem resolver o problema de água e esgoto em Várzea Grande”, completa.
Fabinho também criticou o comentário do senador Jayme Campos (DEM), que culpou a população várzea-grandense pela falta de água nas casas. Segundo ele, milhares de famílias têm reservatório “pequenos” e que por isso a água nas residências acaba rápido. “Infelizmente, foi uma fala equivocada do senador”.
O vereador também criticou as gestões passadas que deixaram o Poder sem investir no saneamento básico. “Se o prefeito falou que não vai privatizar, esse é o assunto é dele, mas tenho certeza que isso será repensado pelo prefeito, que vai pensar na população de Várzea Grande que não pode mais sofrer”, concluiu.